Posicionamento diante da Doutrina Espírita

No capítulo 11 do livro “Quem tem medo dos Espíritos”, de Richard Simonetti, o autor denomina como “Espiriteiros” aquelas pessoas que se ligam a um Centro Espírita sem, contudo, se ligarem às finalidades do Espiritismo.

Acreditam que passes, palestras públicas e água fluidificada bastam para a transformação interior. Todas ajudam muito e são um bom começo, mas apenas um bom começo.

O contato com a Doutrina Espírita nos obriga a sair do imobilismo a que estamos acostumados. Ao abraça-la adentramos ao campo da ação, que é o trabalho no bem. Os estudos, somados às ações no bem, consolidam o “amai-vos e instruí-vos”, tão difundido na Doutrina.

Comecemos a reforma íntima imediatamente. Nos sentindo mais fortes, esclarecidos e confiantes, avançaremos em direção ao trabalho desinteressado, ajudando, primeiramente, a nós mesmos e, posteriormente, àqueles que caminham conosco nessa imensa e sagrada escola chamada TERRA.

Não há mais tempo a perder. A transformação do planeta em mundo de Regeneração aproxima-se rapidamente. Tenhamos em mente as frases ditas por Espíritos de alta envergadura moral, mas, sobretudo, lembremos o que fizeram em benefício da humanidade. Como exemplo podemos citar Irmã Dulce da Bahia: “Deus nos recebe na pessoa do próximo”. Não apenas cunhou a frase de amplo significado moral como, de fato, vivenciou as mais elevadas atitudes no bem em relação aos desamparados e marginalizados da vida.

Que nossa vinculação à Doutrina Espírita vá muito além dos passes e das palestras públicas. Com a mudança interior esta vinculação, devidamente alicerçada nas bases mais sólidas dos princípios Cristãos, será a responsável pela implantação do Reino de Deus em nós, verdadeira obra Divina.

Reflitamos e nos posicionemos de forma clara e definitiva a respeito do caminho que devemos e queremos seguir.