O Atentado Terrorista em Manchester, Inglaterra

Vinte e duas pessoas morreram e 59 ficaram feridas logo depois de um show da estrela pop Ariana Grande, na Inglaterra.

O mais triste do atentado é saber que o terrorista escolheu como alvo um lugar onde estavam reunidas muitas crianças e adolescentes em um momento de diversão. Doze pessoas com menos de 16 anos estão entre os feridos. Foi um ataque que escolheu esse público.

A informação é de que entre as 59 pessoas feridas, muitas estão em estado grave, internadas, e correm risco de morte. Os feridos estão sendo atendidos em oito hospitais.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado em Manchester, na Inglaterra.

O Islamismo ou Islã foi fundado pelo mercador árabe Maomé (Muhammad, c.570-632) no início do século sétimo da era cristã.

O livro sagrado do islamismo, o Corão, teria sido revelado pelo próprio Deus a Maomé, o último e maior dos profetas. A ideia básica do islamismo está contida no seu nome – islã significa “submissão” plena à vontade de Alá e “muçulmano” é aquele que se submete.

Desde o início, o Islamismo foi uma religião aguerrida e militante, marcada por intenso fervor missionário. Um conceito importante é o de jihad, ou seja, o esforço em prol da expansão do islã por todo o mundo. Esse esforço muitas vezes adquiriu a conotação de guerra santa, como aconteceu de maneira especial no primeiro século após a morte de Maomé, em 632. Movidos por um profundo zelo pela nova fé, os exércitos muçulmanos conquistaram sucessivamente a península da Arábia, a Síria, a Palestina, o Império Persa, o Egito e todo o norte da África.

Esclarece-nos Manoel Philomeno de Miranda, no livro “Transição Planetária”, que o ódio dos Mulçumanos contra os Cristãos remonta à Idade Média, quando em nome de Jesus cometemos inumeráveis atrocidades contra o próximo, sob a acusação de hereges. Destruímos lares, assassinamos crianças, roubamos seus bens e os expulsamos da Espanha, França e Portugal, principalmente, somente porque não se submetiam ao talante das nossas equivocadas determinações.

É compreensível, portanto, que sejamos alvos que desejam atingir, em razão do mal que lhes fizemos, quando tivemos ensejo de ajudá-los a sair das deploráveis situações em que se demoravam.

Muitos dos terroristas são as vítimas do passado que retornam para fazer “justiça” com as próprias mãos. Trata-se, portanto, de Expiação Coletiva, envolvendo pessoas e países adversários.

Violência gera violência, e essa luta inglória somente terminará quando houver perdão e entendimento de, pelo menos, uma das partes.

Diferente do Brasil, a Inglaterra e França têm muitos karmas coletivos. A história da humanidade registra todas as guerras, mortes, destruições, atos desumanos contra os mulçumanos e protestantes, principalmente.

De acordo com Divaldo P. Franco, o Brasil tem apenas dois karmas coletivos: a escravatura e a guerra do Paraguai, ambos já bem equacionados com a construção da hidroelétrica de Itaipu e o controle do preconceito e esforço de igualdade com relação aos negros. O Brasil está resgatando com o Bem, auxiliando suas vítimas do passado.

O Cristão jamais deve propagar o Mal. Deve silenciar onde não puder auxiliar e orar, dando seu exemplo. O Mal não se “combate” com o enfretamento na mesma moeda. Para combater as Trevas, temos que levar a Luz.

Neste início do século 21, o islamismo representa o maior desafio para o cristianismo, em diversos sentidos. A invasão do Iraque e a enorme violência fratricida dela resultante têm sido muito negativas para a imagem do cristianismo junto aos muçulmanos.

Ao contrário do que foi propalado no início da ocupação, as ações do presidente George Bush com o respaldo de muitos cristãos americanos não têm sido benéficas para a causa do evangelho no mundo islâmico.

A situação dos cristãos que vivem em países muçulmanos também se agravou muito nos últimos anos. Como um dos “povos do livro” (expressão aplicada aos judeus e cristãos, visto serem mencionados no Corão), os cristãos precisam reconhecer os muitos erros cometidos contra os muçulmanos ao longo da história e renovar a sua determinação de contribuir para o bem-estar político, social e espiritual dos herdeiros de Maomé.

Fernando Rossit

Bibliografia:-Instituto Presbiteriano Mackenzie/ -Wikipedia – enciclopédia livre/ -UOL/-Transição Planetária, Espírito Manoel P. de Miranda/-Amanhecer de Uma Nova Era, Espírito Manoel P. de Miranda.